quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Doenças do Verão - Parte II

Conforme prometido, a segunda parte da matéria a respeito das doenças mais comuns do verão.
Abaixo estão relacionadas, sete das doenças do verão.

Pano branco ou pitiríase versicolor

Essa micose é muito comum em climas tropicais. O causador dela é o fungo Ptyrosporum ovale, que existe normalmente no meio ambiente, mas que só causará problemas de saúde se tiver condições adequadas para isso. O pano branco só aparece quando a pessoa está com baixa imunidade, e quando o fungo se encontra em um ambiente úmido e de bastante calor.
Os sintomas são manchas brancas na pele, mas em alguns casos as manchas podem ser castanhas ou avermelhadas.

Impetigo

Essa doença é causada pelo desequilibro da população de uma bactéria normalmente presente na pele, a Streptococcus pyogenes, e que pode ser deflagrada por mudanças no clima. Lesões na pele, como as causadas por picadas de insetos, são o local ideal para o desenvolvimento e ação dessa bactéria, que causa inflamação e forma uma crosta cor-de-mel na ferida.

Pé-de-atleta ou frieira

Essa micose aparece entre os dedos e causa vermelhidão na pele dos pés. Ela é altamente contagiosa, mas geralmente as pessoas costumam contrair tal fungo por meio do próprio ambiente. Por isso é importante não andar descalço em vestiário de piscina, tocar em animais desconhecidos e usar calçados de outras pessoas. Além disso, tente sempre deixar o ambiente arejado, ande descalço dentro de casa e use sandálias abertas sempre que possível, use roupas de algodão que facilitam a transpiração e enxugue bem todas as "dobras" do corpo.
Geralmente os sintomas são o embranquecimento da pele entre os dedos do pé e a descamação dela, que eventualmente se rompe em pequenas fissuras. Quando a micose não se encontra entre os dedos e sim na sola do pé, ela se caracteriza por uma leve irritação e então envolve toda a sola do pé.

Verminose

Outra doença de pele que pode ser contraída nas praias é a larva migrans que é transmitida por larvas de parasitas presentes em fezes de cachorro. O parasita entra pela pele, principalmente pelos pés, e causa inflamação.

Onicomicose

A doença que afeta as unhas mais freqüente durante o verão é a onicomicose. Doença provocada por fungos e também pelas leveduras. Ela começa na ponta da unha, deixando-a amarela, espessa e com uma aparência feia. Além disso, ela dói bastante e incomoda.

Desidratação

O risco de ter uma desidratação é maior no verão, pois nessa estação do ano transpiramos mais e existem mais chances de se comer uma comida estragada por má conservação.
A desidratação se caracteriza pela perda de líquidos e sais minerais do corpo. Quando o organismo está funcionando normalmente perde-se em média 2,5 litros de água por dia, seja pela urina e fezes, seja pelo suor ou pela respiração. Essa perda pode se tornar excessiva por vários motivos. O simples aumento da transpiração ou uma intoxicação alimentar podem ser fatores determinantes na hora de se ficar doente.
Uma pessoa desidratada fica com sede, com a boca e mucosas secas, olhos ressecados e fica muito tempo sem urinar. Existem algumas coisas que você pode fazer para prevenir a desidratação, como usar roupas leves, ingerir constante mente líquidos, não comer alimentos que tenham ficado muito tempo fora da geladeira, por exemplo, e sempre preferir ficar em lugares arejados e frescos.

Insolação

A insolação acontece quando uma pessoa fica tempo demais exposta ao sol. Seus sintomas são intensa falta de ar, dor de cabeça, náuseas, tontura, temperatura do corpo elevada, pele quente, avermelhada e seca, extremidades arroxeadas e até mesmo inconsciência.
Além disso, com ela também vem a desidratação e queimaduras que podem ser apenas pele vermelha até bolhas na pele. Para evitar que isso aconteça com você, evite tomar sol nos horários em que ele está mais forte e sempre use filtro solar.

Intoxicação alimentar

Quando as pessoas estão na praia ou no clube e ficam com fome, muitas não pensam duas vezes antes de comprar um sanduíche natural , ou aqueles camarões em espetinho que são vendidos pelos ambulantes. O que elas não sabem é que isso é muito perigoso, principalmente no verão quando a temperatura está alta e é mais fácil as comidas estragarem.
Por isso é importante sempre se alimentar em um lugar que você tenha certeza que a comida foi preparada com higiene e que foi bem armazenada, pois um alimento contaminado pela Salmonela, por exemplo, que é um microorganismo que atinge as carnes, pode causar até mesmo desidratação grave.
Apesar disso, em geral os sintomas da intoxicação alimentar duram poucos dias. Nos casos menos graves, um dia de repouso e a ingestão de uma grande quantidade de água ou de sucos, são suficientes para compensar a perda de líquidos provocada pela diarréia ou pelos vômitos.
Fonte:bancodasaude.com.br / imagem: ruadireita.com

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Doenças do Verão - Parte I


         Aprenda a identificar e prevenir as doenças mais comuns do verão. 
Quando o verão chega, algumas doenças tornam-se mais freqüentes, devido às características próprias desta estação. Exposição prolongada ao sol, consumo de alimentos em locais de lazer, exposição a aglomerados de pessoas e vários outros fatores de risco são mais comuns no verão e exigem cuidados para prevenir doenças e garantir que a diversão não acabe mais cedo.

Aqui estão reunidas as 14 doenças mais comuns do verão, sendo que nesta postagem evidenciaremos apenas 7destas e depois faremos a publicação de outras, assim como maneiras de identificar e prevenir as mesmas.

Otite externa

Por ser quente, úmido e escuro, o canal auditivo se inflama com facilidade e infecções causadas por fungos e bactérias, como a otite, acontecem. A otite externa ocorre principalmente em pessoas que freqüentam praias e piscinas regularmente.

Conjuntivite bacteriana

A conjuntivite bacteriana é a inflamação daquela pele transparente que recobre os olhos, chamada de conjuntiva. Ela é mais comum no verão, pois é muito fácil contraí-la ao freqüentar praias impróprias para banho e piscinas que não estejam devidamente tratadas.
Para evitar a contaminação é importante, além de não tomar banho em lugares indevidos, evitar usar toalhas de outras pessoas e entrar em contato com quem estiver com a doença, pois ela é de fácil transmissão.
Quando se contrai conjuntivite, os olhos ficam vermelhos e lacrimejantes, e há uma produção de secreção amarelada. Além disso, também são comuns fotofobia e uma sensação de que há areia dentro dos olhos.

Doenças de pele

Como o verão é a estação mais quente do ano, são comuns as idas a praia ou ao clube, o que faz com que as pessoas fiquem com a pele úmida por mais tempo, seja porque mergulharam em algum lugar, seja porque apenas estão transpirando mais que o normal. Esse excesso de umidade favorece o aparecimento das doenças de pele, que são causadas geralmente por fungos ou bactérias, a seguir está uma lista das mais comuns nessa estação:

Câncer de pele

Uma das principais causas do câncer de pele é a exposição excessiva ao Sol. As pessoas mais afetadas por essa doença são aquelas com a pele muito clara e sensível. Para se prevenir basta não tomar sol nos horários em que ele está mais forte, das 10 horas da manhã até as 4 da tarde. Além disso, é importante passar sempre filtro solar, até mesmo no dia a dia, e evitar cigarro e exposição a substâncias químicas como arsênio e alcatrão.
Os sinais mais comuns de que alguma coisa está errada são: mudanças na pele, como uma ferida que não sara ou uma pequena lesão endurecida, brilhante ou avermelhada e pintas, sinais e verrugas que crescem ou mudam de cor.

Brotoejas

As chamadas miliárias, bolinhas de água vermelhas acompanhadas de coceira, são erupções que aparecem em crianças nas regiões das dobras de pele, como o pescoço. Elas estão relacionadas à secreção das glândulas sudoríparas e aparecem por causa do excesso de calor e transpiração.
Para se prevenir, evite sol e ambientes muito quentes e não dê banhos com água muito quente nas crianças. Para acalmar a irritação misture maisena no banho dos pequenos ou passe pasta d’água nas feridas.

Acne

Durante o verão a oleosidade da pele aumenta o que favorece o surgimento de acne. Além disso, a exposição ao sol, em um primeiro momento, pode até melhorar o problema, porém, após alguns dias, há um aumento da produção sebácea o que piora a acne. Por isso, para quem sofre com esse problema o melhor mesmo é evitar se expor demais ao sol.

Candidíase

A candidíase aparece mais no verão, pois as pessoas costumam ir a praias e piscinas e não tiram o maiô, biquíni ou sunga molhados depois que voltam para casa. Isso facilita a proliferação de fungos, como o causador dessa doença, que se caracteriza pela formação de pequenos pontos vermelhos e coceira nos genitais e em mucosas, como o canto da boca.

 Fonte: bancodasaude.com.br/ imagem: bloginfbr.com


sábado, 20 de agosto de 2011

HOMENS - O QUE É ANDROPAUSA?


Ela afeta de 10 a 30% dos homens acima de 60 anos. O tratamento melhora os sintomas e a qualidade de vida.
DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino) ou conhecido antigamente como Andropausa (referência a “menopausa” masculina) é uma entidade caracterizada pela queda do hormônio sexual do homem, a testosterona, acompanhada de sintomas clínicos típicos.
Os sintomas da andropausa são principalmente relacionados à diminuição da libido (desejo sexual), alteração do desempenho e da freqüência sexual, cansaço físico e mental, irritabilidade, perda de massa muscular, aumento de gordura da região abdominal, perda de pêlos, alteração da textura da pele, que fica mais fina, e em alguns casos, osteoporose.

O que causa?

A andropausa é um processo natural do envelhecimento, que pode ser mais precoce em alguns casos.  A partir dos 40 anos de idade, os homens apresentam queda lenta e gradativa dos níveis de testosterona. Aproximadamente, 20 a 25% dos homens acima dos 50 anos sofrerão de DAEM e podem se beneficiar do tratamento que pode envolver a reposição hormonal com testosterona.
 
Tratamento:

O tratamento consiste em reposição adequada de testosterona (reposição hormonal masculina) orientada por um médico.

Fonte: movimentosaudemasculina.com.br / imagem: blogdalazinha.com

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O CÂNCER QUE MAIS MATA NO BRASIL


O Câncer de Pele é o tipo mais comum de câncer. Em 90% dos casos estão relacionados à exposição excessiva aos raios nocivos do sol (entre 10 e 15 h).
Por ser visível pode ser diagnosticado e tratado em fase precoce, o que torna a cura possível na maioria dos casos.

Quais os tipos de câncer de pele?
São divididos em três tipos principais:
Carcinoma Basocelular - É o mais freqüente e menos agressivo. Consiste em pequeno nódulo (cor rósea) que cresce lentamente, até virar uma ferida de difícil cicatrização (uma das características do câncer de pele).
Carcinoma Espinocelular - Mais agressivo que o primeiro, cresce mais rápido e se ulcera precocemente, iniciando-se como uma crosta ou pequena ferida.
Melanoma Maligno - É o tipo mais grave, porém o menos freqüente. Suas lesões podem "enraizar", espalhando-se para outras partes do corpo através do sangue e da linfa, atingindo órgãos vitais.
Como identificar os sintomas?
  • Ferida, sem causa aparente, que não cicatriza
  • Pinta, ou sinal de nascença que sofreu alteração no tamanho, cor e aspecto, acompanhado de coceira, dor ou sangramento
Para sua segurança, tendo ou não câncer de pele, procure um dermatologista para exames periódicos. Notando alteração, consulte-o imediatamente.
Os sinais (pintas) precisam ser removidos?
Sinais são muito comuns e só são removidos quando se encontram em locais onde causem irritação (virilha, próximo à alça do sutiã, etc.). Sinais nas palmas das mãos, solas dos pés ou genitália tem mais chances de se transformar em melanoma maligno e são observados com maior atenção pelo dermatologista.
Fatores de Risco
Os fatores de risco não são a causa do problema, mas aumentam as chances da pessoa desenvolver a doença. São eles:
Hereditariedade - O risco aumenta se já houve casos de câncer em parentes de primeiro grau.
Sol - 90% dos casos estão relacionados à exposição excessiva aos raios nocivos do sol (ultravioletas) e seus efeitos cumulativos.
Peles claras e/ou com grande quantidade de sardas ou pintas - Por estatística estão mais sujeitas ao câncer de pele.
Imunossupressores - Pessoas que foram tratadas com medicamentos que diminuem a resistência do organismo têm maior risco para melanoma.
Tatuagem, verruga e hemangioma podem virar câncer?
Não. Nenhum deles se transforma em câncer. Verrugas e hemangiomas em geral são benignos, não crescem  e só são removidos por razões estéticas ou quando se encontram em áreas de fácil irritação. Quanto às tatuagens, se elas coçarem ou formarem bolhas ao redor, procure um dermatologista.
Quais os tratamentos mais utilizados para o câncer de pele?
Cirurgia - O câncer é removido completamente na biópsia.
Criocirurgia - Resfriamento das lesões com nitrogênio líquido.
Eletrocirurgia ou curetagem - Remoção do tumor com corrente elétrica de alta freqüência.
Radioterapia - Utilizada nas áreas mais difíceis de tratar com cirur4, como pálpebra, nariz, orelhas; também é utilizada  em pacientes que não têm condições clínicas mínimas para serem operados ou para aliviar sintomas de câncer que se espalhou para outros órgãos.
Quimioterapia - Aplicada na corrente sangüínea, diretamente no local lesionado, geralmente braços ou pernas.
Que exames são feitos após o diagnóstico de câncer de pele?
Para verificar se o câncer penetrou na pele e tecidos subcutâneos, se cresceu ou se espalhou para outros órgãos, seu médico poderá fazer um exame físico completo, pedir uma radiografia de tórax, exame de sangue e testes hepáticos. Com o resultado da biópsia, será determinado o estádio do câncer (classificação de Breslow) e o nível anatômico do tumor (classificação de Clark).
Quais as opções de tratamento?
  • Evite o sol das 10h - 15h (raios ultravioleta)
  • Use sempre bloqueador solar com fator de proteção (FPS) 15, no mínimo, reaplicando depois de nadar ou transpirar
  • Use óculos de sol escuros para proteger os olhos e pálpebras
  • Baton ou creme labial com bloqueador solar para proteger os lábios
Com crianças o cuidado deve ser redobrado: horário correto, uso de protetor solar, chapéus e camisetas. Quando próximas à água, devem ficar na sombra durante a maior parte do tempo.
O bronzeamento artificial (cabines de bronzeamento) produz radiação ultravioleta, causando os mesmos efeitos nocivos dos raios solares, se utilizado em excesso.

Fonte:cirurgiaendocrina.com.br / imagem: blogbrasil.com.br

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A Circuncisão Pode Proteger os Homens Contra a AIDS?


Há uma estimativa de cerca de 50 milhões de pessoas infectadas pelo vírus HIV nos dias de hoje, dos quais 50% são homens. Em ambos os sexos, 75% a 85% das infecções se devem ao contato sexual. No caso dos homens, 70% contraíram o vírus através do sexo vaginal enquanto uma porção menor o fez através do sexo anal, ao contrário talvez, do que é pensado pelo público geral.

Como o HIV infecta o homem durante o ato sexual?

Para que o vírus atinja a corrente sangüínea e cause a infecção generalizada, ele primeiramente infecta células específicas localizadas nas mucosas genitais e/ou retais. O HIV, dessa forma, penetra primeiramente nessas células que são então fundidas com linfócitos CD4+ (tipo de glóbulo branco) que então migram para tecidos internos. Dessa forma, parece serem esses, os locais primários mais prováveis de infecção pelo HIV em homens.

Implicações

Uma revisão bibliográfica sobre a epidemia da AIDS feita pelo Dr. Roger V. Short e colaboradores, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade de Melbourne – Austrália evidenciou uma quantidade expressiva de artigos mostrando evidências epidemiológicas importantes a favor da circuncisão como fator de proteção contra a infecção pelo HIV em homens. De acordo com esses estudos, os homens circuncisados têm de duas a oito vezes menos chances de contraírem a AIDS. Ao mesmo tempo, há também uma proteção contra outras doenças sexualmente transmissíveis e uma vez que essas últimas aumentam a chance de transmissão do HIV de duas a cinco vezes, a circuncisão pode ter um efeito protetor ainda maior.

Uma forte evidência

A maior evidência do efeito protetor da circuncisão sobre a transmissão do HIV veio de um estudo realizado com casais na Uganda que possuíam sorologia para HIV discordante, ou seja, as mulheres eram positivas e os homens negativos. Nenhuma infecção ocorreu nos 50 homens circuncisados em 30 meses enquanto 40 de 137 homens não circuncisados tornaram-se infectados nesse mesmo período. Ambos os grupos foram supridos com acesso livre ao teste para HIV, instruções intensivas sobre prevenção do contágio e preservativos de graça, apesar de 89% dos homens não os terem usado nenhuma vez, e o uso dos mesmos não ter influenciado a taxa de transmissão da doença.

Por que a remoção do prepúcio diminui a sucetibilidade ao HIV?

O pênis normal consiste do corpo do pênis, glande, meato uretral, parte externa e interna do prepúcio e o freio (fino pedaço de pele que liga a camada interna do prepúcio à região ventral da glande). A pele externa do prepúcio é constituída de uma pele que funciona como uma barreira contra a infecção do HIV. Entretanto, a pele interna do prepúcio possui grande quantidade daquelas células específicas onde o vírus se instala primeiramente no processo infeccioso. Essa região é deslocada para trás durante o ato sexual entrando em contato com a mucosa vaginal e com suas secreções, ricas em HIV, possibilitando uma área suficientemente grande para que se tenha a infecção viral. Nos homens circuncisados, somente a porção final da uretra possui uma mucosa com células específicas as quais por sua vez se encontram em menor quantidade.

Lesões ulcerativas ou inflamatórias (DSTs) da uretra, prepúcio, freio ou glande causadas por outras doenças sexualmente transmissíveis possibilitam vias adicionais de infecção pelo HIV. Nos homens não circuncisados, o freio - altamente vascularizado - é um local altamente suscetível a lesões traumáticas durante o ato sexual e lesões causadas por outras DSTs ocorrem com freqüência nesse local. Assim a circuncisão também diminui o risco de infecção reduzindo o sinergismo existente entre o HIV e outras DSTs.

fonte: boasaude.uol.com.br / imagem: entrefogocruzado.wordpress.com

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O que é Colposcopia?


Como é feita a colposcopia?

Colposcopia é um exame que permite visualizar a vagina e o colo do útero por meio de um aparelho chamado colposcópio. Esse aparelho permite o aumento de 10 a 40 vezes do tamanho normal.
O exame é realizado no próprio consultório médico com a paciente na mesa de exame. Após colocar o espéculo vaginal, o médico examina o colo do útero com o colposcópio. Também é com o colposcópio que é examinada a vulva, e o nome desse exame é vulvoscopia.

Preparo para a colposcopia e vulvoscopia:
  • As imagens obtidas pelo Colposcópio são de grande aumento, permitindo verificar pequenas alterações impossíveis de serem vistas a olho nu.
  • Durante a colposcopia são usados produtos químicos e corantes para realce de áreas a serem examinadas.
  • A colposcopia não dói.
  • Esse exame é geralmente recomendado para mulheres que têm resultado anormal do exame de papanicolau ou para aquelas que durante o exame ginecológico foi notada alguma alteração.
  • A colposcopia também é indicada quando é necessária uma biópsia do colo do útero ou quando há uma suspeita de papilomavírus (HPV).
As mulheres devem realizar periodicamente todos os exames ginecologicos.

Entre na luta contra o cancêr de colo de útero. Este é o terceiro cancêr que mais mata no Brasil e que pode ter 100% de cura se dagnosticado precocemente.

fonte: gineco.com.br - Dr. Sérgio dos Passos Ramos

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

No dia da amamentação, descubra por que amamentar.


O leite humano é muito diferente do leite adaptado (leite em pó).
O leite materno contém todas as proteínas (açúcar, gordura, vitaminas e água) que o seu bebê necessita para ser saudável.


Além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, tais como: anticorpos e glóbulos brancos, estes que são responsáveis pela defesa do organismo. É por isso que o leite materno protege o bebê de certas doenças e infecções.

O aleitamento materno protege as crianças de:

  • Otites
  • Alergias
  • Vômitos
  • Diarréia
  • Pneumonias
  • Bronquiolites
  • Meningites

Outras vantagens do leite materno para o bebê:

  • Melhora o desenvolvimento mental do bebê;
  • É mais facilmente digerido;
  • Amamentar promove o estabelecimento de uma ligação emocional, muito forte e precoce,
    entre a mãe e a criança, designada tecnicamente por vínculo afetivo.
    Atualmente, sabe-se que um vínculo afetivo sólido facilita o desenvolvimento da criança
    e o seu relacionamento com as outras pessoas;
  • O ato de mamar ao peito melhora a formação da boca e o alinhamento dos dentes.
Amamentar tem vantagens também para a mãe:

  • A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa;
  • Amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mulher a voltar, mais depressa, ao peso que tinha antes de engravidar;
  • Ajuda o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente;
  • A perda de sangue depois do parto acaba mais cedo;
  • A amamentação protege do cancro da mama que surge antes da menopausa;
  • A amamentação protege do cancro do ovário;
  • A amamentação protege da osteoporose;
  • A amamentação exclusiva protege da anemia (deficiência de ferro).
    As mulheres que amamentam demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal;
  • Amamentar é muito prático!
            Não é necessário levantar-se de noite para preparar a mamadeira.


Amamentar também é vantajoso para a família:

  • A amamentação é mais econômica para a família.
    Basta multiplicar o preço de uma lata de leite em pó, pelo número de latas necessárias ao longo da vida da criança,
    e somar ainda o dinheiro gasto em mamadeiras e chupetas.

O leite adaptado (leite em pó) é muito diferente do leite materno e a sua utilização tem riscos para o bebê:

  • Os leites artificiais usados habitualmente são feitos a partir de leite de vaca. Por essa razão, o uso de leite artificial aumenta o risco de alergia ao leite de vaca.
  • As crianças que são alimentadas com leite artificial têm maior risco de vir a sofrer de otites, amigdalites, bronquiolites, pneumonias, diarréias e infecções urinárias.
  • As crianças alimentadas com leite em pó, além de terem maior risco de sofrer as infecções referidas, as infecções de que sofrem surgem com maior gravidade, porque o seu sistema imunitário não recebe a ajuda dos anticorpos, glóbulos brancos e outros fatores imunológicos presentes no leite materno.
  • As crianças alimentadas com leite artificial têm maior risco de desenvolver linfomas.
  • As crianças que são alimentadas com leite em pó têm maior risco de vir a sofrer de Diabetes tipo I (insulinodependente).
  • As crianças que são alimentadas com leite artificial têm maior risco de sofrer obesidade na vida adulta.
  • As crianças alimentadas com leite em pó têm maior risco de desenvolver eczema, asma e outras manifestações de doença alérgica.
  • A UNICEF calcula que um milhão e meio de crianças morrem por ano por falta de aleitamento materno. E não pense que é só nos países do terceiro mundo. Mesmo nos países industrializados muitas mortes poderiam ser evitadas com o aleitamento materno exclusivo.
fonte:leitematerno.org / imagem: anacadengue.com.br